É com imensa satisfação que
queremos aqui deixar registrado, que no dia 17 de Março de 2016, o 3º ano do
Curso Técnico em Meio Ambiente participou do 1º Seminário das Águas realizado
pela entidade Cáritas Diocesana no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia, na cidade de Limoeiro do Norte – Ceará. Os alunos foram
acompanhados pelo Professor Coordenador Elton Gonçalves; Professor Orientador Carlos Vangerre e o Coordenador
Escolar Elber Coelho.
O 1º Seminário das Águas surgiu
em razão da necessidade de debate sobre a crise hídrica, assunto este que vem
ganhando força nacional veste os anos anteriores com a baixa nos reservatórios
do estado de São Paulo e os problemas enfrentados para garantir o abastecimento
da maior metrópole brasileira. De outros lugares do país também chegam notícias
sobre a falta de chuva em períodos antes tidos como certos para as
precipitações. Fora do Brasil, ouvimos há poucos dias sobre a maior seca da
Califórnia, nos EUA, em 1.200 anos.
Quando as condições climáticas
variam de forma mais drástica, principalmente em lugares que não conviviam com
características do tipo, o debate entra em questões centrais: o que está
acarretando essas mudanças e como vamos garantir o abastecimento de água?
Mudanças climáticas, mesmo onde o nível de precipitações já é baixo, são
agravadas com os impactos ambientais causados pelo homem. E os efeitos
negativos podem ser sentidos muito distantes do lugar onde foram acarretados.
Para quem vive no Semiárido a
falta da água é uma pauta antiga e persistente. Mas a pluviosidade irregular no
tempo e no espaço é característica própria do clima da nossa região. Com essas
duas informações, façamos um grifo na história para compreender porque o poder
público adotou como resposta à falta da água a política de combate à seca. O
ano de 2015 foi emblemático para a região semiárida do país. Completamos 100
anos de uma das maiores estiagens que o Nordeste já viveu, a conhecida seca do
quinze.
Um século se fecha e ainda nos
deparamos com situações extremas, como pessoas sem água para beber. Situações
que nos levam a constatar que tanto tempo não foi suficiente para as políticas
de combate à seca garantirem o abastecimento de água à população. Por quê? Esta
pergunta e tantas outras é o que nos levou a participar deste evento, onde foi
possível debatermos a cerca do assunto, e crescermos como professores,
estudantes, futuros técnicos, e acima de tudo, cidadãos.
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